Conhecer o solo e o subsolo de um determinado terreno - que servirá de suporte para uma obra de Engenharia - é fundamental para que os engenheiros possam desenvolver soluções tecnicamente seguras e economicamente viáveis.
No Brasil, os métodos de investigação de Geologia de Engenharia Ambiental - GEA - vem se desenvolvendo desde a época do grande surto das obras de infraestrutura, que ocorreram de forma acelerada nas décadas de 1960 e 1970.
A Associação Brasileira de Geologia de Engenharia Ambiental (ABGE) desde 2013, adota em seu Estatuto, a seguinte definição para GEA: " É a ciência dedicada à investigação, estudo e solução de problemas de Engenharia e do Meio Ambiente decorrentes da interação entre a geologia e outras ciências correlatas e os trabalhos e atividades humanas". A GEA abrange:
A GEA nasceu e desenvolveu-se - com maior ênfase - com as atividades da Engenharia, contribuindo para a elaboração de projetos, acompanhamento da construção e monitoramento de operação de grandes empreendimentos como barragens de hidroelétricas, rodovias e ferrovias de grande porte.
Os seus estudos sempre estiveram comprometidos com a busca de soluções e, mesmo quando aplicada aos problemas ambientais, como a erosão, por exemplo, a Geologia da Engenharia não se limita à descrição do processo erosivo, mas o estuda com a finalidade de intervir para a sua correção ou prevenção. Dessa forma, a GEA é uma ciência que busca resolver problemas práticos de Engenharia e de uso de solo.
Dentre as áreas de atuação da GEA está a área técnica específica de: Sondagens e investigações geológicas e geotécnicas.
As sondagens evidenciam os dados básicos que irão alimentar:
As sondagens são imprescindíveis para um bom projeto de Engenharia e correta estimativa de seus custos.
O engenheiro austríaco Karl Von Terzaghi (1883- 1963) desde o começo de sua carreira dedicou seus esforços visando buscar um método racional que resolvesse os problemas relacionados com a Engenharia de solos e Fundações. Em um discurso realizado em Cambridge em 1936 já dizia que: " Um trabalho bem sucedido em Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações exige não só uma fundamentação minuciosa da teoria, combinada a uma vigilância para com possíveis fontes de erro, mas também um acúmulo de observações e de medições no campo" (...) " Nossas teorias serão substituídas, por teorias melhores, mas os resultados das observações conscienciosas, no campo, permanecerão como uma tarefa de inestimável valor para nossa profissão".
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Bibliografia consultada:
Geologia de Engenharia e Ambiental, volume 2: Métodos e Técnicas / editores Antonio Manoel dos Santos Oliveira, João Jerônimo Monticelli. São Paulo: ABGE Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, 2018.
Manual de Sondagens/ Coordenador Ivan José Delatim; comissão coordenadora Elisângela Oliveira [et al.]. 5.Edição, São Paulo: ABGE - Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, 2013.
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