O mapeamento geológico envolve a realização e o registro de observações geológicas objetivas - em campo - para a produção de um mapa geológico que contenha dados relativos aos tipos de rochas presentes nas áreas, aos contatos entre as litologias, às estruturas geológicas, aos depósitos superficiais e às feições topográficas e geomorfológicas. Sua finalidade é ampla, mas geralmente direcionada à pesquisa mineral.
O mapeamento geotécnico constitui um método para apresentar cartograficamente informações geológicas-geotécnicas para fins de planejamento e uso do território e também para fins de projetos, construção e manutenção de obras de Engenharia. Logo, além dos dados inerentes à natureza de um mapa geológico, o mapa geotécnico inclui dados relativos à natureza de um mapa geológico e inclui dados dados relativos às características e propriedades do solo e subsolo de um determinado local para avaliar seu comportamento, bem como prever o comportamento e os prováveis problemas geológico-geotécnicos decorrentes da sua utilização em projetos de Engenharia. (Vallejo et. al.,2002).
O conteúdo e o detalhe das informações de um mapa geológico-geotécnico são função da escala, dos objetivos, da importância dos diferentes fatores geológico-geotécnicos e suas relações, das informações disponíveis e da técnica de apresentação.
Em geral, os mapas de pequena escala (regionais) são inferiores a 1:10.000, os de média escala são entre 1:100.000 e 1:1000 e os de grande escala (locais) são os superiores a 1:10.000. Em investigações de sítios de barragens e mapeamentos de frentes de escavação, os mapas geológicos em escala de detalhe 1:5.000 a 1:1000 recebem a denominação de plantas geológicas ou plantas geológico-geotécnicas.
Independente do tipo de mapa, eles devem incluir uma série de informações básicas, tais como:
A observação direta in loco será sempre insubstituível e imprescindível para um projeto de obra civil. Fossen (2012) destaca que: " É difícil exagerar a importância das tradicionais observações de campo de rochas deformadas e suas estruturas. As rochas contém mais informações do que seríamos capazes de extrais delas, e o sucesso de qualquer modelo físico ou numérico se baseia na precisão das observações de campo. A abordagem direta das rochas e de suas estruturas, sem filtros ou interpretações de especialistas ou programas de computação, ainda tem valor inestimável. "
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Bibliografia:
FOSSEN, H. Geologia Estrutural. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.
Geologia de Engenharia e Ambiental, volume 2: Métodos e Técnicas / editores Antonio Manoel dos Santos Oliveira, João Jerônimo Monticelli. São Paulo: ABGE Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, 2018.
Manual de Sondagens/ Coordenador Ivan José Delatim; comissão coordenadora Elisângela Oliveira [et al.]. 5.Edição, São Paulo: ABGE - Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, 2013.
Vallejo, L.I.G.; Ferrer, M; Ortuño, L. Oteo, C. Ingenéría geológica. Madrid: Pearson Educación, 2002.
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