A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Ministério da Infraestrutura (Minfra) e a concessionária Rumo S.A. assinaram no final de maio de 2020, o termo aditivo ao contrato de concessão da Malha Paulista por mais 30 anos.
A concessionária deverá investir R$ 6 bilhões em vagões, locomotivas, trilhos e obras, nos primeiros cinco anos de contrato. Com isso, a Malha Paulista terá capacidade para transportar mais de 100 milhões de toneladas úteis, valor este significativamente superior à capacidade atual de cerca de 40 milhões de toneladas úteis.
Estão previstas obras para a redução de conflitos urbanos com a ferrovia em 40 municípios, diminuindo acidentes e preservando vidas. Passarelas, viadutos, vedação de faixas de domínio estão entre as intervenções previstas que vão tornar o trânsito ferroviário mais seguro no estado de São Paulo. O que trará uma grande demanda para o setor de estudos geotécnicos. “Todas as obras serão entregues em até seis anos”, afirmou Alexandre Porto, diretor da ANTT.
De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o setor ferroviário pode receber, R$ 50 bilhões em investimentos privados nos próximos anos, o que trará mais competitividade à economia com a redução do Custo Brasil.
A Malha Paulista tem 1.989 quilômetros de extensão entre Santa Fé do Sul/SP – na divisa com o Mato Grosso do Sul – e o Porto de Santos/SP. Por seus trilhos, são movimentadas cargas de milho, soja, açúcar, farelo de soja, álcool, derivados de petróleo e contêineres.
Para implantação de novos trechos ferroviários, são necessários uma série de estudos, dentre eles os serviços de investigação geológicas e geotécnicas conteplando Sondagens e Ensaios Geotécnicos.