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Rafael de Almeida
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Miguel Setas, CEO da Motiva (antiga CCR), revela os planos ambiciosos da empresa para os próximos anos. Ele estima até R$ 60 bilhões de CAPEX até 2035, com grande parte desses investimentos concentrados nos próximos cinco anos.
Ele destaca que a estratégia seguirá uma lógica de seletividade: priorizar ativos com perfil de retorno, sinergias regionais e localização estratégica. Rodovias, especialmente os leilões federais e estaduais do Paraná e São Paulo, aparecem com força no radar da Motiva.
Outro foco claro: trilhos / mobilidade urbana. Setas vê oportunidade nos modais ferroviários, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, e busca atuação em projetos em que a dominância seja operacional, não apenas de construção civil.
Há também projetos específicos citados:
Lotes 4 e 5 das Rodovias Integradas do Paraná: mais de mil quilômetros, ~R$ 19,7 bi de investimentos previstos.
Novas concessões rodoviárias em São Paulo, como Rota Mogiana e Circuito das Águas, totalizando ~916 km e ~R$ 15,4 bi, com duplicações, passarelas e pedágio eletrônico ("free flow").
O Trem Intercidades até Sorocaba (TIC Sorocaba): relato de que será leiloado até o fim do ano; sinergia com a Linha 8-Diamante; foco em mobilidade urbana sobre trilhos.
Setas também comenta sobre equilíbrio operacional: simplificação do portfólio da Motiva, com possível saída ou menor priorização de aeroportos para concentrar mais nos modais rodoviário e ferroviário, onde existe maior retorno e escala.
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