Os parâmetros geotécnicos determinados em um Ensaio da Palheta Vane Test são:
Resistência ao cisalhamento não drenada - Su
Para determinação da resistência não drenada pelo ensaio da palheta, utiliza-se a equação apresentada abaixo, conforme determinação da NBR 10905:
Em que: T - torque necessário para cisalhar o solo (kNm); D - diâmetro da palheta (m).
Nota: Esta equação é deduzida para palhetas retangulares para a relação de altura e diâmetro de altura igual ao dobro do diâmetro.
O ensaio é geralmente realizado em diversas profundidades com a finalidade de se conhecer a variação da resistência ao longo da profundidade. Um parâmetro importante que é determinado no do ensaio da palheta é o fator Nkt. Esse fator é importante, porque é por meio dele que se determina a resistência não drenada a partir dos ensaios CPTu.
Sensibilidade - St
A sensibilidade da argila é determinada pela razão entre a resistência não drenada indeformada (Su) e resistência não drenada amolgada (Sur). A equação, a seguir, apresenta essa razão:
As faixas de valores da sensibilidade de argilas estão apresentadas no quadro abaixo:
Razão de sobreadensamento - OCR
A partir do banco de dados de 96 diferentes argilas, Mayne e Mitchell (1988) propuseram a equação abaixo, para estimativa da razão de sobreadensamento (OCR).
Em que: Ip - o índice plasticidade; Su - resistência não drenada; σ’v0 - tensão efetiva vertical.
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Site consultados:
www.abntcatalogo.com.br. Acesse aqui.
www.archus.com. Acesso em 29/01/2019.
Referências bibliográficas
ABNT NBR 10905:1989, Solo – Ensaios de palheta in situ – Método de ensaio, ABNT/CEE Comissão de Estudo Especial, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
BARONI, M. Investigação Geotécnica em Argilas Orgânicas muito Compressíveis em Depósitos da Barra da Tijuca. Rio de Janeiro: Dissertação de Mestrado) – UFRJ/ COPPE/ Programa de Engenharia Civil, 2010.
QUEIROZ, C. M. Propriedades Geotécnicas de um depósito de argila mole da Região de Itaguaí - RJ, Dissertação de Mestrado, UFMG Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.
MARQUES, A. G. et al. Métodos de Investigação do Subsolo, EDUFAL, 2015.
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