Os projetos de pavimento asfáltico são normalmente dimensionados para atingir uma vida útil de 10 anos. No entanto, para que isso ocorra existe a necessidade, além da manutenção periódica e da gestão de sua degradação, de garantir o desempenho estrutural previsto no dimensionamento do pavimento, desde o comportamento do solo do subleito as solicitações de cargas dinâmicas até o desempenho à fadiga da camada de revestimento.
Imagem 1: Realização de Ensaio Triaxial Dinâmico - Suporte Solos
É comum a malha rodoviária brasileira necessitar de intervenções precoces, soluções de reforço ou recuperação estrutural para atingir a vida útil de projeto. Os problemas precoces podem estar relacionados a diversos fatores, tais como: qualidade dos materiais, controle tecnológico da obra, qualidade da mistura asfáltica, desempenho à fadiga e à deformação permanente dos insumos utilizados – fatores e critérios que o método empírico de dimensionamento do DNIT (critério do CBR) não considera.
Deste modo, para a elaboração de um projeto de pavimento, se faz necessário considerar os diversos fatores que podem interferir na vida útil do pavimento: clima, tráfego e o desempenho estrutural dos materiais a serem empregados.
Com a necessidade de agrupar essas condições de contorno, intrínsecas as estruturas do pavimento, foi criado o Método MeDiNa. O nome é uma homenagem ao professor Jacques de Medina, percursor da Mecânica dos Pavimentos no Brasil, e contém em sua nomenclatura as iniciais: ME – DI - NA referente à Método de Dimensionamento Nacional.
O novo método de dimensionamento de pavimentos estabelece um procedimento de cálculo da resposta da estrutura em termos de tensões, deformações e deflexões (ou deslocamentos), de acordo com o tráfego previsto ano a ano, obtendo, assim, os danos acumulados com o tempo. Todos esses resultados são calculados com base na Mecânica dos Pavimentos aplicada ao sistema de camadas da estrutura a ser avaliada/dimensionada.
Deste modo o método necessita de parâmetros de entrada, tais deles obtidos através da realização de ensaios que permitam a determinação das características mecânicas dos materiais a serem utilizados no pavimento.
Imagem 2: Corpo de prova durante Ensaio Triaxial Dinâmico - Suporte Solos
Com o novo Método de Dimensionamento Nacional torna-se necessário, além da campanha de ensaios tradicionais de caracterização do solo do subleito e dos demais materiais granulares, cimentícios e asfálticos - a serem empregados na estrutura do pavimento - deve-se também incluir os ensaios de Módulo de Resiliência DNIT 134-2018 e Deformação Permanente DNIT 179-2018.
A execução de ensaios dinâmicos torna-se essencial, tendo em vista a necessidade de “input” do comportamento resiliente dos materiais (solo, granular, cimentícios e asfálticos) no novo método de dimensionamento nacional.
Para manter o compromisso de auxiliar nossos clientes na tarefa de fornecer dados e parâmetros indispensáveis para subsidiar projetos e grandes obra de Infraestrutura, a Suporte se estruturou para atender também a demanda de ensaios dinâmicos. Após período de implantação, treinamentos e validações técnicas, a Suporte se consolida no mercado garantindo: qualidade, prazo e custo-benefício aos nossos parceiros.
Imagem 3: Equipamento para realização de Ensaio Triaxial Dinâmico - Suporte Solos
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