O Termo resiliência significa energia armazenada em um corpo deformado elasticamente, que é desenvolvida quando cessam as tensões causadoras das deformações, ou seja, é a energia potencial de deformação.
O módulo de resiliência por definição é a relação entre a tensão vertical desviadora e deformação resiliente correspondente, e é obtido para pares de tensões definidos, confinante e desviadora.
Em laboratório, tem-se utilizado equipamentos de carga repetida. O Ensaio Triaxial do tipo Módulo de Resiliência é realizado a partir da moldagem de corpos de prova cilíndrico em amostras indeformadas ou deformadas, tem como objetivo submeter o material a condições de cargas similares aquelas a que os pavimentos são submetidos, reproduzindo os estados de tensões atuantes causados pelo movimento do tráfego.
Imagem 01: Equipamento para realização de Ensaio Triaxial Suporte Solos
O ensaio é executado em duas etapas, sendo a primeira etapa o condicionamento do material ensaiado, com a finalidade de minimizar os efeitos de deformação plástica, e a segunda, a realização do ensaio, aplicando-se os pares de tensão confinante e desviadora predefinidos e medindo-se a deformação especifica resiliente correspondente.
Após moldagem o corpo de prova este é disposto em uma pedra porosa, onde é desmoldado as três partes do cilindro de moldagem e depois envolto com uma membrana de borracha e sobre ele colocado cabeçote, onde será o elo de contato entre o sistema pneumático e o corpo de prova.
Na etapa seguinte é instalado o sistema de LVDT na face do corpo de prova, e em posição do terço médio do corpo de prova, afim de obtermos a distância H0, que se torna a base de medida referência para as deformações durante ensaio. Os LVDTs têm a função de registrar os deslocamentos verticais durante o ensaio.
Como mencionado acima, o ensaio divide-se em duas fases, sendo a primeira fase a de condicionamento, fase esta que tem a função de mitigar/eliminar os efeitos da deformação plástica e passado a fase do acondicionamento é realizada a segunda fase com a aplicação de 18 pares de tensões, todas com registro das deformações. Assim com os dados da segunda fase é obtido o valor de MR para cada par de tensão.
Com os valores para cada par de tensão pode-se obter modelos ajustados por regressão aos pontos experimentais, e assim é possível determinar o comportamento elástico do material, linear ou não linear.
Imagem 02: Corpo de prova após realização de Ensaio Triaxial
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