"O futuro não é o lugar para onde estamos indo, mas o lugar que hoje estamos construindo." 

foto - Conteúdo Técnico - Estrutura e composição dos solos: entenda os elementos fundamentais
Conteúdo Técnico - Estrutura e composição dos solos: entenda os elementos fundamentais

O solo é o ponto de partida de qualquer obra de engenharia. É nele que se apoiam fundações, estruturas e pavimentos.

Por isso, compreender sua estrutura e composição é essencial para interpretar corretamente o comportamento do terreno e garantir segurança e desempenho às obras de infraestrutura.

Cada solo é um material único, resultado de uma combinação complexa entre partículas minerais, matéria orgânica, água e ar.

A maneira como esses elementos se organizam determina sua resistência, compressibilidade, permeabilidade e estabilidade: propriedades que influenciam diretamente o sucesso de um projeto.

Imagem: afloramento de solo


O solo é formado por quatro componentes principais:

1. Partículas sólidas: constituídas por minerais oriundos da decomposição das rochas, como quartzo, feldspato, mica e argilominerais.

2. Água: presente nos vazios entre as partículas, podendo ocupar parte ou totalidade desses espaços.

3. Ar: quando os vazios não estão saturados, o ar completa o volume do solo.

4. Matéria orgânica: resultante da decomposição de resíduos vegetais e animais, com influência significativa no comportamento dos solos superficiais.

Essa combinação define as proporções volumétricas do solo e influencia diretamente parâmetros como peso específico, porosidade e grau de saturação, amplamente utilizados nas análises geotécnicas.

 

Estrutura e arranjo das partículas

Além da composição, a estrutura do solo, isto é, a forma como as partículas se organizam e se interligam, tem papel fundamental em seu comportamento.

 

Os principais tipos de estrutura são:

Estrutura granular: predominante em solos arenosos, onde as partículas se encontram em contato direto, resultando em alta permeabilidade e baixa compressibilidade.

Estrutura floculada: comum em solos argilosos naturais, apresenta partículas orientadas de forma aleatória e agregadas, com maior resistência aparente e menor permeabilidade.

Estrutura dispersa: também típica de solos argilosos, mas com partículas dispostas paralelamente, gerando maior compressibilidade e menor resistência.

Essa estrutura pode ser natural, quando o solo mantém seu estado original de deposição, ou recomposta, quando ele é revolvido, compactado ou reconstituído em laboratório.

Imagem: Laboratório de Geologia Suporte. 


Classificação dos solos

Para entender e comparar o comportamento dos solos, é fundamental classificá-los.

Os critérios mais utilizados se baseiam na granulometria (tamanho dos grãos) e nos limites de consistência, definidos pelos ensaios de Atterberg.

De forma simplificada:

Solos grossos: areias e pedregulhos, com comportamento predominantemente drenante e granular.

Solos finos: siltes e argilas, com comportamento coesivo e dependente da umidade.

Solos orgânicos: ricos em matéria vegetal, de baixa resistência e alta compressibilidade.

A classificação permite identificar o tipo de comportamento esperado, orientar o dimensionamento de fundações e definir o controle tecnológico durante a execução.

 

Imagem: Granulometria por Sedimentação (SED) - Laboratório de Caracterização de Solo Suporte


A importância do conhecimento da estrutura para a engenharia

A estrutura e composição dos solos determinam seu comportamento sob carga, influenciando fenômenos como recalque, adensamento, colapso e expansão.

Em obras rodoviárias e ferroviárias, por exemplo, compreender a estrutura do solo é essencial para definir o tipo de reforço necessário nos aterros e camadas de pavimento.

Em fundações, é o que permite prever o comportamento sob tensões e o deslocamento ao longo do tempo.

 

Imagem: Ensaio de Limites - Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP) - Laboratório de Caracterização de Solo Suporte


Por isso, os estudos geotécnicos devem sempre considerar não apenas os resultados dos ensaios, mas também o contexto geológico, o histórico de deposição e as condições de umidade e compactação.

O olhar técnico da Suporte

Na Suporte, adota uma abordagem integrada, que combina ensaios de campo, análises em laboratório e interpretação técnica especializada, garantindo que cada parâmetro obtido represente com precisão as condições reais do terreno.

Essa metodologia assegura que o comportamento do solo seja corretamente interpretado, proporcionando soluções mais seguras, duráveis e economicamente eficientes para cada tipo de obra.

Imagem: Rastreabilidade de amostras de solo com tecnologia de RFID - Suporte

Solicite um orçamento através do e-mail: orcamento@suportesolos.com.br


Mais SEGURANÇA para a sua obra!  

Contrate a SUPORTE e conheça o diferencial de nosso fluxo de trabalho que inclui a coleta de DADOS diretamente do campo com sondadores utilizando o aplicativo SOND na execução das Sondagens. A transformação digital do mercado, com entrega dos resultados em formato CSV e AGS, extensão de arquivo compatível com os softwares de modelagem BIM.

Solicite um Orçamento

  Atendimento Comercial:        (19) 9.9918-5086
        
  E-mail:     comercial@suportesolos.com.br