"O futuro não é o lugar para onde estamos indo, mas o lugar que hoje estamos construindo." 

foto - Conheça o Índice de Suporte Califórnia (ISC), popularmente conhecido como ensaio de CBR.
Conheça o Índice de Suporte Califórnia (ISC), popularmente conhecido como ensaio de CBR.

O ensaio ISC - Índice de Suporte Califórnia, popularmente conhecido como CBR - California Bearing Ratio,
foi concebido em 1929 no Departamento de Estradas de Rodagem da Califórnia (EUA) Voltado, especificamente, para o dimensionamento de pavimentos rodoviáriosfoi posteriormente adaptado pelo Corpo de Engenheiros para o projeto de pavimentos de aeroportos e se mantém até hoje como o parâmetro de projeto mais utilizado no mundo. Esse ensaio foi desenvolvido pelo engenheiro O. J. Porter, e posteriormente aprimorado pelo United States Corps of Engineers (USACE), com o objetivo de integrar no dimensionamento de pavimentos rodoviários, determinando a capacidade de suporte de um solo compactado. Foi introduzido no Brasil em 1966 pelo engenheiro Murillo Lopes de Souza, e adaptou-se à realidade brasileira. 

Figura 1. Preparação do corpo-de-prova.

De acordo com Porter, esse ensaio foi desenvolvido a fim de avaliar o potencial de ruptura do subleito (afundamentos plásticos), uma vez que esse era o defeito mais comumente observado nas rodovias da Califórnia naquela época.

Figura 2. Pesagem do corpo-de-prova.


Por definição, CBR expressa a relação entre a resistência à penetração de um cilindro padronizado numa amostra do solo compactado e a resistência do mesmo cilindro em uma pedra britada padronizada. O ensaio permite, também, obter um índice de expansão do solo durante o período de saturação por imersão do corpo-de-prova (96 horas).

Figura 3. Corpos-de-prova preparados par imersão.

A sobrecarga-padrão colocada sobre a superfície do solo compactado dentro do cilindro é de 10 libras (4,536 kg) e tem como finalidade simular o peso das camadas sobre o subleito. O pistão de aplicação de carga possui área de contato de aproximadamente 19,36 cm²  (4,96 cm de diâmetro) e penetra no solo (corpo-de-prova) com velocidade de aplicação da carga de 0,05” por minuto (1,27 mm/min).

Figura 4. Imersão do corpo-de-prova.

Para garantir a velocidade constante de penetração do pistão durante a execução do ensaio e minimizar a influência do operador no resultado, todas as prensas de CBR da Suporte são digitais e controladas eletronicamente. Este é um dos ensaios mais executados em nosso laboratório. Se precisar de Ensaio de CBR entre em contato conosco. Afinal, a Suporte possui a 'expertise' que você precisa para elaborar os seus projetos.

Figura 5. Prensa de CBR durante aplicação de carga para ruptura do corpo de prova.

O ensaio CBR é conduzido de acordo com as normas ASTM D1883, NBR 9895 e DNER-ME 049/94.

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